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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Cannes pós George Floyd

Marcas e empresas começaram a enxergar, e encontrar caminhos para combater o racismo


23 de junho de 2021 - 10h57

Após a morte de George Floyd em Minnesota nos EUA , muitas marcas e empresas começaram a enxergar, e encontrar caminhos para combater o racismo na luta pela equidade racial, o que não é novidade para toda uma população de negros que por muito tempo não tiveram espaço e voz.

É possível perceber a mudança no cannes, mesmo que ainda com pouca representatividade – um avanço comparando a festivais anteriores, que campanhas de diversidades eram superficiais e rasas- na área Virtual Experience da Plataforma do Cannes Lions, onde a P&G apresentou a Widen The Screen que é a medida concreta que traz criadores negros tanto atrás da câmera quanto na tela, e aborda os diversos contextos do negro fora do estereótipo.

Widen The Screen
A partir dos dados apresentados no primeiro dia do cannes na Virtual Experience :
• Menos de 6% de escritores, diretores e produtores de filmes produzidos nos EUA são negros

• De 2007-2019, apenas 8 dos 1.447 diretores identificados como mulheres negras

• Em 2019, os personagens negros representaram 15,7% de todos os papéis no cinema

• 33% dos 100 melhores filmes de 2019, não havia meninas / mulheres negras em papéis falados ou nomeados

A proposta da Widen The Screen é ampliar o espaço para criadores negros, e criarem novas histórias com novas perspectivas, assim como bem mostra o filme impactante produzido pela “8:46 FILMS”, assista o filme :

Coletivo 8:46 Films

Vale ressaltar a notoriedade do coletivo 8:46 que carrega em seu nome exatamente a secundagem do tempo que levou para tirar a George Floyd.
Zoey Martinson, Marshall Tyler, Gibrey Allen, Camrus Johnson estão transformando todo o ódio carregado nessas secundagens em esperança para a comunicação, mídia e a publicidade.

Na esperança de mais campanhas com medidas concretas na busca pela equiedade racial.

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