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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Com menos premiados, Lions Health entrega 4 Leões ao Brasil

País conquistou 1 Prata e 3 Bronzes nas duas categorias dedicadas a cases de saúde e bem-estar; GPs foram para EUA e Índia

Bárbara Sacchitiello
20 de junho de 2022 - 16h00

Case criado pela VMLY&R para a Amaro rendeu um Leão de Prata (Crédito: Reprodução)

A área Health do Cannes Lions, que engloba as categorias Pharma e Health & Wellness, iniciou os trabalhos da edição 2022 do festival com mais rigor em relação aos prêmios. Neste ano, as duas categorias entregaram 49 Leões, no total – em 2021, foram 69 Leões.

O Brasil foi premiado com quatro troféus em Health & Wellness. A VMLY&R conquistou um Leão de Prata com o case “The Virtual Nodule”, criada para a plataforma de e-commerce de moda Amaro. O trabalho mostrava imagens de blusas e peças de roupas da marca no Instagram. Quando o usuário tocava no botão “Comprar”, disponível na plataforma, em vez de ser conduzido ao site da Amaro, recebia um alerta a respeito de um nódulo ou de algo na região do seio da modelo que deveria ser verificado. A proposta era usar o perfil da marca na rede social, para alertar às mulheres, sobretudo, a respeito da importância da prevenção ao câncer de mama.

Além do troféu de Prata, o Brasil também conquistou 3 Leões de Bronze na categoria. Foram premiados os cases “The Tiny Pocket”, da AlmapBBDO para a Bayer (Aspirina); “Dignity to Flow”, da Wunderman Thompson para as marcas Sempre Livre e Carefree, ambas da Johnson & Johnson, e “Postpartum Under Pressure”, criado pela Dark Kitchen Creatives para a marca Baby Dove, da Unilever.

Em Pharma, que concedeu apenas 11 troféus, o Brasil não foi premiado. Os Estados Unidos dominaram a categoria, com 9 prêmios. Os outros dois foram entregues a cases chilenos.

Grand Prix

As duas categorias elegeram cases que visavam ajudar a solucionar questões de saúde como os merecedores dos Grand Prix.

Em Health & Wellness, o prêmio principal foi para o trabalho “The Killer Pack”, criado pela VMLY&R Mumbai, da Índia, para a marca Maxx Flash. A marca desenvolveu um combo de repelentes para ajudar a minimizar as altas taxas de contaminação de dengue entre os indianos. Os repelentes poderiam ser usados nas áreas externas, sobretudo onde existe a presença de água parada, local usado pelo mosquito para depositar larvas, e também internamente, para que o aroma ajudasse a afastar os insetos.

Presidente do júri de Health & Wellness, a brasileira Patricia Corsi, chief marketing, digital e information officer da Bayer Consumer Health, elogiou o case pelo fato de ser uma ideia fácil de ser replicada. “Esse Grand Prix mostra que a combinação de simplicidade e inovação pode salvar vidas. Essa proposta pode ser facilmente escalável e utilizada não só na Índia mas em várias outras regiões que também enfrentam epidemias de dengue”, declarou.

O Grand Prix da categoria Pharma foi concedido ao case “I Will Always Be Me”, criado pela VMLY&R’ New York para a Dell Technologies. A ideia era auxiliar os pacientes de doença motora degenerativa a usar a tecnologia para guardar sua voz, uma vez que uma das características da audição é a perda da capacidade da fala. Com apoio de uma autora e de um ilustrador, foram criadas histórias para que as pessoas narrassem. Com o apoio de inteligência artificial, a voz daquele paciente era integralmente construída e o arquivo pode ser acessado por familiares e amigos como uma lembrança.

Veja abaixo os dois GPs de Health:



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