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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


28 de junho de 2022 - 14h47

Quando a jovem Malala Yousafzai, Prêmio Nobel da Paz, subiu ao palco do Teatro Lumiére, no Palais des Festivals, e pediu para “combinar atitudes individuais com consciência coletiva”, tudo fez sentido.

Experenciar o Cannes Lions 2022 foi mais que uma imersão de aprendizagem e networking. Estávamos ali unidos por um mesmo propósito: construir um mundo mais justo e igualitário, colocando mulheres, negros, público LGBTQIA+, as nações – da América à Ásia, e a favela brasileira no centro de tudo, como protagonistas da publicidade.

O alerta sobre a questão racial do Chief Brand Officer da P&G, Marc Pritchard, com o movimento “Widen the screen to widen our view” (“Amplie as telas para ampliar nossa visão”). O seu discurso cheio de amor em defesa da inclusão, da pluralidade e da igualdade no fomento da empregabilidade no mercado de comunicação também reafirmou a minha compreensão sobre a força motriz do sucesso.
É sobre ter perseverança, resiliência e empatia. É conviver com os diferentes e impulsionar ideias. É olhar para a diversidade com potencial criativo.

E, para crescer exponencialmente o número, o valor e a visibilidade das mulheres, negros, latinos, asiáticos e LGBTQIA+ na publicidade e propaganda, no cinema e na arte, Cannes e todo o sistema – agências e produtoras – precisam intensificar suas ações de transformação.

Se o sucesso não tem raça nem cor, e a oportunidade está nas diferenças, exalto o case da Data Tienda, criada pela DDB México para a WeCapital, que conquistou o Grand Prix em Glass por promover a igualdade de gênero.

O trabalho foi coroado por propor uma solução para o problema da falta do acesso ao crédito às mulheres no México, que nem se quer possuem uma conta bancária.

Assim, Cannes revelou a criatividade de impacto social e reafirmou que estamos trilhando um diferente caminho na direção de um horizonte cheio de cor.

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