24 de junho de 2022 - 15h04

Uma incrível e excelente surpresa. Falei aqui em meu primeiro texto sobre o Cannes Lions 2022 que a minha expectativa era encontrar um olhar maior na edição deste ano do evento em cases voltados para os temas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), porém a realidade foi muito além das minhas melhores projeções.

Posso dizer com todas as letras: essa é a edição mais ESG da história do Cannes Lions! E mais, este é o ano vários cases com a temática voltado para questões femininas, seja no campo social ou mesmo de entender os desafios modernos e da saúde ganharam o Leão de Ouro.

Vi cases importantes e com uma leitura e exposição inteligente de diversos problemas do feminino, seja no campo do empoderamento financeiro, ou no campo do feminino. Do uso da pílula do dia seguinte ao livro de absorvente interno ou a abertura de uma simples conta de banco sem que fosse preciso nenhuma assinatura de cônjuge, entre outras muitas narrativas interessantes.

Falar de mulheres e ESG, aliás, são temas que se completam e se fundem. Afinal, ao estar no centro das atenções e conversas por motivações que alavancam a equidade de gêneros, é lidar com o S do acrônimo – o social -, e isso é primordial para a evolução da nossa sociedade global.

A igualdade racial pediu urgência no palco de Cannes, através de um painel provocado pelo envio da carta do coletivo Papel & Caneta para discutir o lugar na mesa na questão racial. Desta discussão, a melhor do festival, na minha opinião, participaram Joana Mendes, Presidente do Clube de Criação, Raphaela Martins, Program Manager Creative X da Meta, Cindy Gallop, Founder & CEO da MakeLoveNotPorn, mediado por Stacie Graham, Global Racial Equity Programme Director da WPP, com a presença do presidente do Cannes Lions Simon Cook.

Vamos para os próximos capítulos.