Publicidade

Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


18 de junho de 2022 - 20h13

O Festival de Cannes se aproxima, mas o trabalho dos jurados está a todo vapor há pelo menos um mês. Nesta etapa os jurados já conhecem os trabalhos, fizeram a votação inicial para a escolha do shortlist e começam a se reunir fisicamente para decidir o que realmente merece um Leão. Embora pareça que são dados muitos leões, o festival premia apenas cerca de apenas 3% do que foi inscrito. É um trabalho intenso e se torna quase uma ciência chegar a um número tão restrito de trabalhos que vão apontar para o futuro da comunicação. Como jurado de mobile pude ver o cruzamento do impacto da pandemia com a evolução já esperada de gadgets e apps. O saldo disso tudo resumi em 3 tendências que apresentei a pedido do festival e agora listo aqui para vocês.

Gadgets as a body extension

Todo mundo espera que os gadgets resolvam problemas do cotidiano, dos mais simples aos mais complexos. O que muda agora é que eles se apresentam de diferentes formas e não apenas em eletrodomésticos ou embedados em smartphones ou computadores. A desfragmentação dos gadgets com uma conectividade mais fluida e como extensão do corpo aparece em roupas, adesivos ou até mesmo em guidons de bicicletas. Aliás, o hyperlink parece ser a única coisa que não sai de moda. Mesmo uma tattoo se torna um QR Code que te leva pra algum lugar. E se havia uma discussão sobre a morte do QR Code, ele está aí mais forte do que nunca.

Hacking influencer’s behaviour

Os influenciadores se tornaram a própria mídia e muitas vezes com o público-alvo melhor definido para segmentos de marca do que canais convencionais. Ao longo da pandemia vimos a rotina de influenciadores por mais tempo e apps como Instagram e TikTok aprimoraram suas ferramentas de live e m-commerce. O amadurecimento dessa relação com o público e com as marcas permitiu que se começasse a hackear o comportamento dos influenciadores a favor de ideias mais impactantes. Vemos eles em praias com efeitos especiais de filmes de aventura para chamar a atenção para um lugar turístico ou mesmo novos produtos que são criados baseados em seus estilos de vida.

The Renaissance of Apps

Ninguém quer mais baixar apps, a não ser que tenha uma utilidade fundamental. Eles ocupam espaço nos smartphones lotados de fotos e memes, além de demandar atenção do usuário com push notifications que geram ainda mais dispersão ao longo do dia. Por isso eles tiveram que se reinventar. Mais leves e com mais funcionalidades, os apps estão fazendo de tudo para reter a audiência com features que encantam com o uso de realidade aumentada para ir além na usabilidade.

Essas são as minhas apostas para um futuro próximo. Nos vemos por aqui ou no Palais. Au revoir!

Publicidade

Compartilhe

Patrocínio