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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


10 de junho de 2016 - 11h20

Sempre relutei um pouco em ir a Cannes. Não que eu não gostasse do lugar, das palestras e da oportunidade de encontrar gente interessante para uma boa conversa, mas me incomodava bastante o formato alimentador de ego e a quantidade de campanhas fantasmas do evento.

Este ano finalmente me rendi. Não porque eu tenha superado o medo de fantasmas. Longe disso. Ainda durmo com luzes acesas em casa, mas sinto que finalmente esta edição de Cannes será uma das mais importantes de todas. Além de todo o conteúdo, chegamos num ponto que realmente precisamos discutir o modelo. Quando falo de modelo, falo do modelo de operação, do modelo de integração, do modelo de gestão, do modelo de remuneração e, principalmente, do modelo de valor.

Acredito no poder da boa ideia para solucionar problemas de negócios e na conexão emocional entre marca e consumidor criada pelas histórias de grandes campanhas, porém a tecnologia está cada vez mais presente em nossa realidade e vem transformando todas as indústrias. O famoso slide com a capa da The Economist, “Brazil takes off”, definitivamente perdeu seu trono para o slide do Uber, Airbnb, Netflix, Google e Facebook. Vai dizer que ainda não usou?

Chegou a hora de começarmos a construir um futuro melhor para a nossa indústria, para o negócio dos nossos clientes e para seus consumidores. A intersecção da criatividade com a tecnologia, a aproximação do CMO com o CIO, parece ser um caminho sem volta que já iniciou uma grande revolução.

Estou bastante ansioso para poder entrar na palestra do David Copperfield e, como em um passe de mágica, sair de lá com quase todas as respostas, principalmente sobre como não ter medo de fantasmas.

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