12 de junho de 2018 - 11h31

Essa deve ser, pelos meus cálculos mal feitos e incompletos, minha décima ou décima primeira ida ao Festival de Criatividade de Cannes.

A última foi em 2014, também ano de Copa do Mundo e a primeira foi em 1990, também ano de mundial – com direito a ir à Itália ver o Canigia fazer aquele gol com passe do Maradona que calou o estádio. Ainda por cima ficamos hospedados no mesmo hotel da seleção da Costa Rica, derrotada pelo Brasil, e fomos alvo de bullying.

Mas nenhuma das vezes que fui ao sul da França a expectativa foi tão grande quanto a desse ano, e por um motivo simples e justo, minha mulher é jurada no festival. A Alessandra é que vai ralar, mas eu vou pegando carona na ansiedade, na emoção, na vontade dela de fazer um trabalho impecável na estreia da categoria Industry Craft.

De resto é a expectativa maravilhosa de sempre, a de ver e ouvir o que há de melhor no mundo em muitas categorias, palestras e conversas de bar e restaurantes.

Quero ver algumas categorias em que estou criando neste momento, como jogos, apostas, automóveis, mídia, cerveja, e vestuário. Não sei como eu vou arrumar tempo para ver tanta coisa, mas prometo tentar ver isso e muito mais. Sir David Attenborough estará lá. David Droga também. Pelamordedeus, não dá pra perder esses dois de jeito nenhum.

Ir a Cannes é uma experiência inigualável de encontro, aprendizado, competição e motivação, de renovação desta paixão que é a propaganda na minha vida e na de muitos de nós.

E prometo daqui pra frente voltar a ser mais frequente e não ir somente em ano de mundial. Prometo ir mais vezes para ver, ouvir, trabalhar, discutir, tentar sugar o máximo de tudo por lá.

E pegar um pouco de praia também porque ninguém é de ferro.