Bárbara Sacchitiello
23 de junho de 2018 - 4h23

Três produtoras do Brasil participaram do case em homenagem aos refugiados (Crédito: Reprodução)

No ano passado, o case “The Refugeé Nation” se destacou no Festival de Cannes, angariando diversos troféus. A campanha, que criou uma identidade nacional para o time de refugiados que disputou os Jogos Olímpicos da Rio 2016, conquistou o Grand Prix for Good, prêmio máximo concedido às campanhas que melhor trabalham causas sociais e humanitárias.

Neste ano, o trabalho voltou a aparecer em Cannes na categoria Creative Effectiveness, que avalia os resultados das campanhas de forma prática: os negócios gerados por aquela campanha e os impactos que elas causaram na causa abordada. Uma diferença em relação ano ano anterior é que, enquanto no ano passado foram os Estados Unidos que subiram ao palco para receber os prêmios por “The Refugeé Nation”, dessa vez o troféu foi contabilizado para o Brasil.

A razão dessa mudança é o fato de que o trabalho foi realizado em conjunto pela Ogilvy de Nova York com três produtoras brasileiras: Asteroide, Square Pixel e Pimenta Print. As três foram encarregadas de reproduzir, no Rio de Janeiro, a ideia desenhada pela Ogilvy norte-americana, dando forma e tons para a campanha. Dessa vez, a campanha foi inscrita em Creative Effectiveness pela Square Pixel, produtora do Rio de Janeiro, que conquistou o único Leão brasileiro na categoria: um troféu de Bronze. Relembre o case:

Do giz à higiene
O trabalho vencedor do Grand Prix de Creative Effectiveness foi uma solução desenvolvida pela Ogilvy de Mumbai para a companhia indiana ITC. Com o nome de “Savlon Healthy Hands Chalk Sticks”, o trabalho criou uma espécie de giz de cera capaz de higienizar as mãos das crianças enquanto elas o manipulam. A ideia era diminuir a possibilidade de contaminação e contágio por bactérias e micro-organismos. Veja: