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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Uma palestra que faz repensar as prioridades da vida

É emocionante ver o engajamento e desprendimento da lenda chamada Sir John Hegarty (o H da BBH), que produziu a campanha global do Instituto com um longa-metragem para o cinema: Feed our Future


21 de junho de 2018 - 15h40

Nós, publicitários, temos brilhado nas premiações de causas sociais. Há anos.

Em paralelo, assisto o relato chocante e desesperador do United Nations World Food Program, que leva comida a quem não tem. São 124M de pessoas no mundo, que dormem com fome toda noite, por não ter o que comer.

É emocionante ver o engajamento e desprendimento da lenda chamada Sir John Hegarty (o H da BBH), que produziu a campanha global do Instituto com um longa-metragem para o cinema: Feed our Future. Ou seja, uma ação sustentável, planejada, costurada, fruto de profundo conhecimento do problema.

E o que o nosso mundinho da Comunicação tem a ver com isso?

Tenho a forte sensação de que a grande maioria das inscrições de projetos ou peças de cunho social, são pontuais, táticas, sem escala e sem continuidade, criadas prioritariamente para premiação. Para cada iniciativa no contexto criatividade para o social, proponho doar algumas horas para um trabalho voluntário e beneficente.

Uma das maiores fortalezas da categoria é a capacidade de se relacionar com pessoas poderosas. Mas só temos utilizado dessa força para metas de negócio. Por que não capitalizar essa energia para causas que mobilizem pessoas em prol de um objetivo social? Estratégia, não tática. Projeto, não peça isolada. Foco único em fazer o bem acontecer, e não dividir esforço para que a peça tenha chance de ser premiada.

Acho que estou pedindo demais, mas fica a esperança.

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