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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Ir pra Cannes em 2018?

Vou a Cannes trocar ideias e pensamentos com o máximo possível de mentes, buscando repertórios diversos pra tentar formatar respostas


12 de junho de 2018 - 11h13

Vira e mexe me perguntam o que penso do Cannes Lions. Vale a pena ir para um evento tão caro? O SXSW é melhor? Não seria possível acompanhar tudo daqui do Brasil sem gastar euro algum?

Minhas respostas têm sido de que é possível participar do festival de algumas maneiras diferentes. Entre elas:

1. Você pode focar em assistir palestras, aprender algo e capturar insights.
2. Para os criativos de agências esse é o lugar pra se abastecer de referências de um jeito muito prático.
3. Também é possível dedicar-se ao networking nos diversos eventos e ativações paralelos que rolam por lá.
4. É um lugar importante para encontrar clientes, parceiros e colegas de diversos cantos do mundo pra estreitar relacionamento e fazer negócios.
5. Finalmente, muitos estão lá acompanhando as premiações, acompanhando os resultados alcançados pelos seus trabalhos inscritos.

Porém, esse ano decidi que não vou focar em nenhuma dessas 5 possibilidades. Eu busquei uma razão nova pra estar por lá. Vou a Cannes trocar ideias e pensamentos com o máximo possível de mentes, buscando repertórios diversos pra tentar formatar respostas.

Vou dormir cedo e acordar cedo pra assistir o máximo de keynotes. Vou participar pela primeira vez de todos os workshops, oficinas e hackatons que rolam por lá e nunca dei muita bola. Nos jantares e confraternizações vou aproveitar pra ouvir as opiniões de colegas e vou estimular movimentos de mudança. Quero encontrar os líderes do meu grupo pra discutir o futuro e tudo aquilo que temos de desafios e oportunidades pela frente no nosso negócio. Vou pra lá em busca de soluções, ciente de que tenho um problema aqui pra resolver e por isso, vou economizar nas amenidades e casualidades e vou fundo atrás de bons caminhos.

Em 2018 usarei Cannes para um profundo processo de reflexão sobre tanta coisa que já mudou e continuará mudando, e de fato precisa mesmo mudar na nossa indústria. Pode parecer uma escolha chata, mas criei um compromisso comigo mesmo de que não deixarei o evento me sugar para dentro de uma bolha que funciona como um mecanismo para mascarar as derrotas que temos tido, e ignorar as barreiras que temos que superar.

Quero estar lá provocando gente e discutindo como é que faremos pra ser relevantes nos novos tempos que chegaram.

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