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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


23 de junho de 2017 - 15h15

O que chamou a atenção aqui este ano são alguns trabalhos inscritos, criados e produzido por
anunciantes. No geral são de tecnologia. Vi trabalhos finalistas do Google, da Apple, da agência Inside, da Intel. Fora isso, vê-se o Watson por toda parte. Ele está em vários cases auxiliando as agências.

Este ano também fui abordado por muitas empresas que oferecem leitura inteligente de dados.
E dizem que conseguem com seus algoritmos apontar as tendências que ainda virão.

Na frente do Palais tem uma roda gigante do Snapchat. Tem a Oracle, a IBM, enfim, o festival está atravessando uma fase de deslumbre tecnológico.

Outra certeza, que antes era apenas uma tendência, é que a publicidade pode e deve ajudar a mudar o mundo pra melhor.

Bem, gente muito séria sustentou isso aqui perante as marcas que atendem.

Fiquei pensando o por que disso.

Em primeiro lugar tem o potencial educacional da publicidade. É uma comunicação eficiente e didática que consegue explicar um assunto difícil.

O jornalismo já não consegue dar conta da realidade já que os fatos hoje parecem ficção.

Causas pertinentes ao business tem sido uma constante.

O design chamou muita atenção. O que percebi é que o design tem sido usado não só pela estética, mas pelo poder em resolver um problema na prática. E alguns clientes querem resolver problemas relacionados com as pessoas de uma maneira geral.

Em relação a Publicis deixar o festival, provavelmente o grupo terá sucesso.

Essa fórmula já foi testada por algumas agências no passado e o resultado de que me recordo foi satisfatório.

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