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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


23 de junho de 2017 - 17h32

Não quero ouvir, quero ver! Nada se compara ao poder da imagem, mesmo quando ouvimos um áudio ou lemos um texto, pensamos nas imagens que os representem.

A campanha deste ano da FilmBrazil (#Tweetscript) lembra o cinema mudo: a narrativa, a interpretaçãoo e o ambiente são suficientes para o entendimento da história. Aqui em Cannes, tudo é muito visual, não somente pela beleza da cidade e de suas paisagens, mas também pela exposição dos players. A imagem é fundamental, ainda mais num festival frequentado por diversas nacionalidades e idiomas.

As marcas buscam, incansavelmente, novas fórmulas de se comunicar, muitas invadem a privacidade do consumidor, outras buscam inovar na forma, mas continuam fazendo propaganda alongada.

O espaço que o festival reserva para o entretenimento é ainda muito pequeno, talvez seja este o segredo para fidelizar e engajar o público. A criatividade tão propagada em Cannes ainda se restringe à exposição das marcas em primeiro lugar.

Quem fala sobre conteúdo tem convicção irrestrita de quão poderoso ele será para o futuro da publicidade em breve. Como produtores de imagem também temos essa mesma crença.

No Brasil, o branded content ainda não é uma realidade, mas o mundo já vem oferecendo soluções inovadoras. O Festival de Criatividsde de Cannes foi mais longe: apresenta o entretenimento como alternativa possível, onde apenas valores das marcas fazem parte do storytelling.

Nesse contexto, a melhor forma de entreter o público é através da imagem. Ela, por meio da emoção, atinge o ponto mais sensível do ser humano, sobrepõe-se a qualquer nova tecnologia, aliás, utiliza-se desta para ser melhor compreendida.

Eu quero ver e ouvir! A combinação de áudio e imagem é perfeita, mas somente as imagens podem ser difundidas em qualquer lugar – sem que sejam invasivas e intrusivas, mesmo em lugares públicos, onde a poluição sonora toma conta.

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