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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


24 de junho de 2017 - 12h32

O repórter perguntou ao Joshua Radin qual era o seu Beatle favorito. Ele riu diante da crueldade de ter que escolher apenas um, mas arriscou:

– Para quem é da minha geração, quando crianças gostamos do Paul pela sua presença e simpatia. Com o passar do tempo descobrimos a poesia e John passa a ser extremamente inspirador. Mais tarde descobrimos a drogas recreativas e, de repente, George se torna o nosso herói. E finalmente quando adultos, nos damos conta de que Ringo é o mais cool deles.

A semana do Cannes Lions também me move por estágios.

Começa com a sensação de mais do mesmo. Mesmo papo, mesmos patrocinadores, mesmos rostos e um “que que eu tô fazendo aqui” feelings.

Conforme vou assimilando belas histórias de marcas, o sentimento evolui para a lembrança do porquê eu escolhi esta profissão: usar a imaginação em função do progresso e das pessoas.

Inevitavelmente, depois da metade da semana, uma bomba confunde a minha cabeça: um trabalho controverso, a celebração de alguma tendência inesperada, algum pronunciamento bombástico. Qual o padrão em comum? Sinais de mudança. Perspectivas que incomodam. Concordando ou não, como profissional que dedicou a carreira à criatividade, quem sou eu para condenar aqueles que tentam mudar as coisas?

Chego então ao estágio final: aquele em que volto para casa mais experiente e sabendo muito muito menos.

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