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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

O primeiro Leão de Glass do Brasil é da Ogilvy

Com case “Meninas Fortes”, criado para Nescau, agência consegue primeiro troféu na categoria que celebra igualdade de gênero

Bárbara Sacchitiello
19 de junho de 2017 - 16h10

Prática de esportes na infância ajudou mulheres a se tornarem mais seguras na vida adulta no case da Ogilvy (Crédito: Reprodução)

Três anos depois da criação do Glass Lions – categoria dedicada à celebração dos trabalhos que promovam a igualdade de gênero – o Brasil conquista seu primeiro Leão na categoria.

A campanha premiada com um Leão de Bronze foi “Meninas Fortes”, criada pela Ogilvy para Nescau, com a proposta de incentivar as garotas a praticarem esportes e através dele, tornarem-se mulheres mais auto-confiantes e seguras. Além desse trabalho premiado, outro case brasileiro – “Women Interrupted”, da BETC – também foi selecionado para o shortlist. “Tivemos trabalhos de muita qualidade, vindos do mundo todo. Esse case do Nescau é interessante por incentivar a formação das mulheres através do esporte, ainda mais por ter sido feito por um anunciante que sempre teve tradição em fazer campanhas mais direcionadas aos meninos”, disse Andrea Alvares, vice-presidente de marketing da Natura e jurada do Glass Lions 2017.

Para Andrea, os cases vistos pelos júri trouxeram um híbrido de tristeza com esperança. “Chega a ser triste ver, em algumas peças, o quanto ainda precisamos evoluir em termos sociais e como as mulheres ainda estão expostas a inúmeros tipos de violências. Mas, ao mesmo tempo, é esperançoso ver as marcas e a indústria se mobilizando com a causa da igualdade, que é muito mais ampla do que apenas a questão do gênero”, disse a jurada brasileira. Veja o case:

Grand Prix
Ao anunciarem que o Grand Prix do Glass Lions tinha sido conquistado pela McCann de Nova York com “Fearless Girl”, a sala da coletiva de imprensa do festival foi tomada por sonoros aplausos vindos dos jurados e também dos jornalistas presentes. “Esse trabalho é de uma simplicidade que transcende a cultura e simboliza a ambição de qualquer garota no mundo. É um trabalho transformados, que não tem impacto apenas na questão do gênero mas também do ponto de vista econômico e social”, elogiou Wendy Clark, presidente do júri de Glass e CEO da DDB na América do Norte.

A profissional também elogiou a evolução dos trabalhos. “Tivemos recorde de inscrições em Glass neste ano e notamos uma qualidade nos cases bem maior do que nas edições anteriores. Queremos muito ver esta categoria ficar obsoleta e que não tenhamos mais necessidade de promover a igualdade entre as pessoas no futuro”, declarou Wendy. Veja o vencedor do GP:

 

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