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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


20 de junho de 2019 - 18h24

Nesse terceiro dia em Cannes as discussões se voltaram para a quantidade de informação através das ferramentas versos criatividade. No seminário “Future of Strategy”, da Wark, vimos um debate interessante sobre tecnologia versus criatividade com Harjot Singh, da McCann Worldgroup’s Europe, que argumentou que “a única maneira de falar sobre big data é parar de buscar um consenso em outro lugar”. “Nós temos mais informação do que temos ideias”, apontou. “Nós temos muita informação sobre o fato de que nós temos muito mais informação. Nada mais. Vamos parar com isso!”.

Singh dividiu o mesmo palco com Deidre McGlashan, chief digital office da MediaCom, que disse: “Quando nos deparamos com um problema, a única saída é resolvê-lo, senão existe uma grande chance de alguém lá fora encontrar uma solução”. E sugeriu que o importante é ter uma gama ampla de talentos, dentro e fora da sua agência.

Em um outro seminário tivemos a irreverente apresentação de Fernando Machado, CMO Global de Burger King e Marcelo Pascoa, head of global marketing da mesma empresa. Eles intitularam o seminário “Survivor’s Guide To The Apocalypse”, apontando caminhos que demonstram que o uso correto da tecnologia junto com a criatividade só reforça cada vez mais o senso comum de que a propaganda convencional pode estar morrendo, mas que “é necessária uma dose de pensamento não convencional de tecnologia e se ressuscita a criatividade de uma marca”.

Como publicitário e empresário de agência, ouvir um grande cliente falar de forma entusiasmada sobre criatividade e tecnologia foi uma grande lição para o meu próprio negócio. Eles demonstraram que a tecnologia em si não gera valor algum e que é preciso uma boa dose de criatividade para transformar uma campanha aparentemente convencional em algo extraordinário. “Tecnologia não é um fim em si mesmo. A tecnologia está mudando completamente a maneira como nós dirigimos o negócio, mas a criatividade é a única maneira de gerar valor para as marcas e, consequentemente, gerar riqueza” disse Pascoa.

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