19 de junho de 2019 - 18h25

Nesse segundo dia de festival, vi marcas e produtoras subirem ao palco do Palais para falar sobre o ganho de relevância, geração de negócios e impacto na sociedade.

Uma das palestras que me chamou atenção foi “Dois mundos batem de frente: David Droga + Accenture”. A conversa, mediada pelo The Wall Street Journal, foi extremamente interessante. Foi possível ver as peculiaridades, dificuldades do processo de aquisição e integração de uma “boutique ” — que sempre pensou puramente na criação –, por uma grande rede como a Accenture que tem seu foco 100% no negócio e que está tentando evoluir para montar um novo modelo de agência que alie a geração de negócios, transforma marcas e potencializada pelo emocional da criatividade.

Outra palestra que a meu ver foi destaque foi “Defining Art + Activism”, com Alfonso Cuarón, diretor de filmes como Gravidade e Roma, David Linde, CEO da Participant Media e Ai-jen Poo, diretora executiva da Aliança dos Trabalhadores Domésticos, mediada por Colleen DeCourcy, co-presidente e CCO da Wieden + Kennedy. O debate conseguiu aliar o sucesso comercial, a conversa sobre temas sociais, racismo e a preservação ambiental, com o objetivo não apenas de divulgar, mas de compartilhar um propósito, parcerias autênticas baseadas em confiança, e muito trabalho.