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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


13 de junho de 2019 - 15h44

Cannes pra mim sempre é mais um festival sobre o que você escolhe perder do que você escolhe ver. As razões são várias, seja a lotação extrema das salas, seja os horários que muitas vezes batem, seja a ressaca incapacitante da ruinha (o Martinez dos youngs e pobres) ou aquele encontro fortuito com um amigo que está trabalhando fora. Inclusive, talvez isso seja o que eu mais queira ver em Cannes: os amigos que se mandaram. Porque, convenhamos, nos últimos anos teve praticamente uma colonização brasileira nas agências do exterior, os talentos foram embora e nós ficamos.

Então, vou definitivamente trocar alguns dos discursos sobre métricas, KPIs, brilliant basics etc. que acontecem nos auditórios por um “como é que tá lá” em qualquer mesinha ao redor do Palais, de preferência regado a um rosé nacional. E, depois do festival, quando alguém te perguntar como foi Cannes, você diz “Ah, foi uma belíssima oportunidade de fazer networking”.

Espera, esquece tudo que eu disse. Na verdade, o que eu mais quero ver é o show do Nas que os rumores estão dizendo que o Spotify vai dar.

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