10 de junho de 2019 - 11h35

Crédito: Bjones27/iStock

Olá amigos do Diário de Cannes,

Antes de começar minha participação por aqui, quero agradecer demais ao M&M pelo convite. Espero que esse espaço seja totalmente democrático e interativo. Ou seja: é tudo nosso.

Pra quem não me conhece, me chamo Lucas Duque e sou sócio, fundador e diretor musical criativo da Sonido, produtora de áudio com estúdios em SP, Rio, Miami, NY, Buenos Aires e Portugal.

Recebi a notícia que seria jurado por um email da organização do Festival logo pela manhã. Fiz dancinha, acordei as crianças, e mostrei a tela do celular pra minha mulher, já que mal conseguia falar. Sim, fiquei extremamente honrado, feliz e realizado por participar de um Festival que já me trouxe tantas alegrias.

Terminei essa semana o pré-julgamento das peças da minha categoria: Entertainment Lions for Music. Ou melhor, de uma parte delas, já que o júri foi dividido em dois pra que ninguém se sinta estafado de tanto trabalho antes mesmo de chegar no festival. Sou suspeito, mas minha categoria é seguramente uma das mais legais e mais subjetivas. Votamos basicamente em qualidade audiovisual. O “legal” está bem claro, eu acho. Mas o “subjetivo” não tem nada de claro. Como julgar uma subcategoria onde todos os videoclipes são excelentes? Como dar notas para músicas? Tarefa árdua, amigos.

Mas aconteceu. Dei notas, revi notas, mudei notas, e certamente cometi injustiças, já que a subjetividade e a música dançam cheek to cheek. Agora é encontrar meus colegas de júri entre os dias 15 e 17, debater, e chegar a veredictos. Já pedindo perdão a todos que nos apresentaram seus projetos cheios de esforços, e ficarão fora desse palco.