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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


15 de junho de 2022 - 15h36

Escrever o meu primeiro texto de alguns que farei até o fim da próxima semana sobre o Festival Cannes Lions depois de alguns anos é um desafio. E escrever sobre o primeiro Festival após 2 anos sem contato com ninguém naquele ambiente tão vibrante, é algo que me colocou a pensar sobre exatamente isso… “Como será esse “novo” Festival, cheio de gente ávida para curtir, festejar, conversar, conectar, aprender e ensinar?” Como será isso tudo? Festas, imagino que sim. Medos de Covid? Imagino que sim. Como conviver com esses lados aparentemente opostos?

E outras coisas me passaram na cabeça: o andar pra lá e pra cá na Croisette e aquele “fala aí, como tá lá?” provavelmente mais de verdade do que outros “como tá lá” do passado. Neste momento, há muitas perguntas, não é? De fato não sabemos “Como tá lá”. Não sabemos que apuros ou que aprendizados o amiguinhe teve nesses últimos 2 anos pandêmicos. Sairemos de nossas bolhas para uma grande bolha multicultural e multinacional (no meu caso, e acredito que no de muitos outros, é a primeira viagem internacional desde Janeiro de 2020) e o impacto disso pode ser sensacional. Ou meio assustador.

Me parece que rever face-to-face tantas pessoas que ficaram em nossos círculos apenas virtuais – ou nem isso – conversar, sorrir, brindar e até se emocionar pelo leãozinho que veio ou que não veio, enfim… o contato humano multicultural, multilinguístico e multitudo será o Grand Prix desse ano. Comemorar a reunião que esse Festival traz, de tanta troca, pode ser nosso momento mais interessante em tanto tempo. A despeito de eventos que já aconteceram com muito público aqui mesmo no Braza, como o Proxxima, O Mkt Network, Effie, etc, ou mesmo alguns shows e festivais de música, Cannes é “O evento” do mercado no ano. E agora, é “O evento” do mercado dos últimos 3 anos.

Então, fica o convite para vir junto: quero sorrir ao andar nesse cantinho ensolarado do mundo – e olha que é pela 19ª vez -, gastar em Euro de cinco vírgula seis com o chope quente e derramar lágrimas mais quentes ainda pelo preço do copão, quero rever amigos, amigas, amigues. Quero ir visitar “mon amie” Jean Jacques, no seu restaurante no “Pelourin” (será que fechou com a pandemia, meu Deus?) que serve vinho brindando com os clientes – e bebendo com eles. Quero abraçar pessoas que não vejo há tanto tempo. Com ou sem máscara. Jogar conversa fora sobre as tendências mais tendências no mercado, como se soubéssemos todas. Aplaudir com vontade os amigues que gosto, das agências que admiro, com Leões de trabalhos admiráveis e inspiradores. Quero suspirar e me inconformar junto com colegas sobre aquele tal que não ganhou, às vezes também com o tal que ganhou, mas na real nem deveria.

Quero observar o Festival de outros ângulos. Talvez, mais humanos. Quero ver também com olhos críticos, o que melhorou, o que não mudou e o que pode ter piorado. Quero ver o que poderia ter e que não teve. Quero ver quem tá despontando aí no mercado profissional. Ver também quem, mesmo depois de tantos Leões, continua consistentemente a dar seus pulinhos. Quero, quem sabe, ter o prazer de receber algum pela nossa novíssima agência. Muitos quereres, para um ano especial, de uma sensação de retomada e mudança cultural, com tudo de um jeito que jamais será “do mesmo jeito”.

Cannes é festa. Festa boa é para comemorar, brindar e sorrir. E tem que ser surpreendente.
Vamos, que a festa nos espera. Bora lá?

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