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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


17 de junho de 2019 - 9h02

Caminho em direção à praia após o fim do julgamento. Vejo ondas no horizonte. Por instantes, penso que deve ser o cansaço de ficar olhando para a tela de um computador. Ondas em Cannes? Sim. Marolas, merrecas, coisas pelas quais em condições normais, você não remaria no mar. Só que estamos direto da Riviera Francesa. Onda por aqui é GP de Outdoor em Inovação.

Observo mais um pouco. Meninos e meninas tomam uns caixotes, os gritos agudos voam junto à maresia. Pego a câmera para tirar a foto instagramável de um pier com estrutura que me parece frágil demais. Uma onda passa por entre os finos canos de ferro e o meu lado carioca, ressabiado por anos de má gestão (e tragédias) de uma ciclovia que deveria ser patrimônio da cidade, sofre. Mas estamos na França. Os caras aqui fazem de um pão com manteiga uma arte. O pier vai resistir.

Por garantia, registro o mar. Minutos após, mergulho e pratico bodysurfing (fica mais disruptivo do que falar “peguei jacaré”). O Marcello Serpa mandou uma mensagem agora mesmo dizendo que deve ser ativação da Lacoste. Ah, sobre o Serpa. Já me  perguntaram se ele está mesmo morando no Hawaii. Na era do fake news, a felicidade alheia gera desconfiança.

O jurado de Singapura, John Koay, parecia uma criança em meio às ondas. Não falamos sobre o julgamento. Voltei para o hotel. O couro cabeludo repleto de areia. Sal faz bem.

PS:

 – Tenho repetido demais a palavra Cannes. Vou usar balneário, Riviera Francesa, Iguaba Grandiosa como sinônimos.

– Não consigo revisar os textos. Falhas serão comuns. Igual a tudo na vida.

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