Publicidade

Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


21 de junho de 2018 - 10h37

Os primeiros homosapiens caçavam durante o dia e a noite se aglomeravam na coisa mais mágica que tinham, o fogo. Em volta do fogo dentro das cavernas os grupos contavam aquilo que viveram durante o dia. A caverna, o fogo, as sombras nas paredes prendiam a atenção do grupo para a história. E foi-se inventando jeitos cada vez mais interessantes de se contar histórias. E assim sendo, chegamos ao Palais de Cannes em 2018.

As grandes plataformas de comunicação que temos hoje são mimetizações da fogueira na caverna. Em qualquer painel, em qualquer inovação que você vê por aqui tem sempre uma linha narrativa de algo simples e humano que está ligado diretamente as pessoas e as suas emoções. Coisa linda isso.

Já imaginou se a história sempre fosse sobre a sua caçada diária e o antílope abatido? Ficaria um pouco repetitivo não é?

Então os caçadores também começaram a falar sobre a coragem deles. Sobre a estratégia que usaram. Sobre os perigos encontrados.

Sobre as limitações que tinham. Sobre uma infinidade de coisas que estão em volta de uma caçada. Tudo para que os olhos brilhem enquanto ouvem.

As marcas dizem coisas interessantes em volta de seus produtos, muito provavelmente porque a era de conhecimento dos produtos já passou. Mesmo os produtos mais incríveis e tecnológicos precisam ser simples para “pegarem”. Então, comunicar o que? Uma das possibilidades são aproximar os propósitos da empresa aos propósitos das pessoas. Empatia.

Por isso vemos marcas adotarem causas, Isso há vários anos que vem acontecendo. Mas em 2018 está mais bem aceito, acho.

Não é o que a sua marca precisa dizer. É o que a audiência está disposta a ouvir, também.

Pode colocar mashmellow na fogueira que a história aqui tá boa.

Publicidade

Compartilhe

Patrocínio