20 de junho de 2018 - 11h07

Cannes Lions tem me dado a oportunidade de acompanhar ricas discussões acerca do futuro do marketing e da comunicação. E em Cannes, inovação não significa só tecnologia.

Tenho participado de debates com percepções interessantes acerca da próxima inovação do mundo, que foge da tecnologia e coloca o cérebro como grande protagonista das futuras revoluções, verdades surpreendentes sobre como enxergamos a nós mesmos, as outras pessoas e o mundo, ressignificando tudo o que o cérebro pode criar. Ou seja, mais e mais injeção de criatividade na veia.

Por outro lado, a tecnologia não está de fora da conversa por aqui. Cidades inteligentes, verdadeiramente conectadas, já são uma realidade. Especialistas estimam que, até 2020 – daqui a um ano e meio, apenas – 50 bilhões de objetos físicos estarão conectados à internet, prometendo um mundo mais inteligente, seguro, saudável e eficiente. Um cenário de muita transformação, em que a pergunta que fica é: será que estamos preparados para lidar com isso, em especial os profissionais de marketing, publicidade e comunicação?

Ainda estamos em busca de respostas, mas o debate em Cannes já é um ótimo início, especialmente quando debatemos, juntos, as criações que podem ser frutos dessas cidades inteligentes, o impacto dessa conectividade na economia e a influência disso tudo na vida da população mundial.

A McKinsey, em parceria com o Cannes Lions, trouxe Jason Heller – Partner, Global Lead, Digital Marketing Operations & Technology da McKinsey em New York – e Brian Gregg – Senior Partner da McKinsey em San Francisco – para revelar as descobertas de um estudo recente sobre como as empresas de propaganda e marketing com melhor desempenho desenvolvem criatividade em uma era ágil, orientada por dados e pós-dispositivos móveis.

Os caminhos de Cannes Lions devem me fazer voltar para o Brasil com a bagagem cheia – de ideias, inspirações, aprendizados e determinação.