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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Realidade 1 x 0 Expectativa

Pode até ser que esse primeiro um dia e meio seja como a primeira rodada da Copa que pegou todo mundo de surpresa, mas até agora Cannes está batendo um bolão


20 de junho de 2018 - 10h42

Em clima de Copa do Mundo, não tinha como não começar esse texto com um placar.

Pode até ser que esse primeiro um dia e meio seja como a primeira rodada da Copa que pegou todo mundo de surpresa, mas até agora Cannes está batendo um bolão.

Parece mesmo que o mundial é aqui: gente de todos os países (apesar de ter bem menos brasileiros do que esperava), de várias gerações e com várias partidas acontecendo ao mesmo tempo. Para mim, que tenho FOMO em níveis gravíssimos, está difícil conseguir segurar a ansiedade com tanta palestra com gente incrível do mercado e até com atriz de Hollywood (preciso revelar que rolou momento tiete com a Meredith Grey). Confesso que com tudo isso, vi muito pouco sobre os famosos leões.

Seguindo com a analogia futebolística, vou contar os melhores momentos da minha estreia.

O primeiro gol já veio logo nos primeiros minutos. Um case de KFC na China que abria com o slide matador: “Somos uma empresa de tecnologia disfarçada de frango frito”. É isso! Ou pelo menos deveria ser, independente da indústria em que você está. Encarar tecnologia como um setor de mercado ou digital como um departamento de marketing é marcar gol contra, que pode custar muito caro num futuro muito próximo, principalmente para empresas de bem de consumo.

Na sequência, numa visão que parece futuro para nós brasileiros, uma discussão sobre o avanço exponencial da adoção dos de assistentes de voz. O que traz para nós marketeiros (mais) um desafio complexo. Nunca tinha parado para pensar que definir uma brand voice será tão vital para construir uma marca para essa nova geração de consumidores que pouco vai interagir com telas.

Mas a bola da vez nesses primeiros dias, que apareceu em vários momentos e de diferentes formas, foi falar sobre propósito de marca e a importância do “walk the talk”. Ou no meu quote favorito: “As marcas são a nova democracia”. Discurso que parece batido e óbvio, mas que, se você pensar bem, muito poucos conseguem colocar em prática.

Colocando tudo isso em campo junto, num contexto onde a tecnologia está intrínseca na transformação dos negócios, a interação visual e mais tradicional com as marcas cada vez mais escassa e onde não adianta mais só falar, mas gerar impacto social, chego à seguinte conclusão sobre como liderar o crescimento futuro para marcas de bens de consumo:

Service is the new black. Mas caso a gente perca esse trem, ele pode virar o novo 7×1.

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