12 de junho de 2018 - 16h14

Dias de inspiração, aprendizado, compartilhamento e networking. É assim que eu defino o Festival de Cannes, que este ano vem com um formato bastante alinhado às grandes transformações da identidade da indústria criativa: mais interativo, mais imersivo e prezando pela ideia em si.

A menos de uma semana para eu embarcar à Côte d´Azur, a expectativa para ‘respirar criatividade’ em meio a grandes players do mercado, é alta. Já entro no clima de Copa do Mundo e me preparo para essa outra “Copa”, a da criatividade e da disrupção, onde também teremos um ‘time de peso’ avaliando as grandes ideias do mundo todo, com a presença de dezoito ‘craques’ brasileiros já escalados como jurados desta edição.

Em uma conversa com Fernando Guntovich, da The Group, um dos jurados, ficou nítida sua impressão de que o que importa é a ideia e que, apesar das dificuldades político-econômicas que o Brasil enfrenta, as comunicações de marca por aqui têm cada vez mais potencial de aproveitar a inovação ao máximo em busca de efetividade, relevância e boas ideias que promovam a mudança e que possam ser compartilhadas.

Na programação intensa do Festival, destaco, de antemão, cinco grandes temas que vêm impulsionados pela crença de que a criatividade é uma força para a mudança e para o negócio: a transformação tecnológica para inovar na indústria da beleza; a inovação criativa em um ambiente orientado por dados; o quanto as empresas de tecnologia influenciam nossas vidas e até quando essa influência é demais; a importância do neuro-design para as nossas experiências de marca; e, por fim, como viveremos em cidades inteligentes em um futuro de interconectividade e hipervelocidade.

O fervo de grandes insights já está no ar e dará o tom do Cannes Lions 2018: enxuto nas categorias, mas com mais marcas e mais interação do que nunca.