Alexandre Zaghi Lemos
16 de junho de 2019 - 8h24

Desempenho de “Tagwords” em 2018 faz Africa subir no ranking histórico de Cannes

O avanço da Africa da 15ª para a 10ª posição é a maior novidade no ranking histórico das agências brasileiras mais premiadas na história do Festival de Cannes, publicado pelo quinto ano consecutivo por Meio & Mensagem. A ascensão se deve ao bom desempenho da agência na edição de 2018 do evento, quando liderou o pelotão nacional, com 1 Grand Prix, 2 Ouros, 7 Pratas e 4 Bronzes, devido especialmente ao case “Tagwords”, a campanha brasileira mais premiado no ano passado. A Grey, vice-líder do ranking nacional do Cannes Lions 2018, também subiu: da 18ª para a 12ª posição.

As três líderes do ranking histórico têm mais de cem Leões na estante: a AlmapBBDO soma 241 troféus em 46 anos — sendo que 169 deles foram conquistados a partir de 2005. A Ogilvy & Mather conquistou 147 Leões desde 1981, portando em 37 edições; e a DM9DDB ganhou 134 prêmios desde 1993, o que inclui 25 festivais – a icônica marca da publicidade brasileira deixou de existir neste ano, após incorporação pela SunsetDDB.

O ranking histórico não considera o total de Leões, mas atribui a cada um deles o peso oficial usado pelo festival — afinal, ganhar um Grand Prix é mais importante que receber um Leão de Bronze. São considerados os pesos instituídos pelo evento a partir de 2018: um Grand Prix subiu de 10 para 30 pontos, com os GPs de Titanium e de Creative Effectiveness passando a valer 35 pontos (antes era 12); os Leões de Ouro tiveram pontuação aumentada de sete para 15 pontos; e os Leões de Prata, de 5 para 7 pontos. Os Leões de Bronze mantêm o valor anterior, de 3 pontos.

* Obedecendo os novos pesos que passaram a valer no Cannes Lions 2018, foram considerados 30 pontos para cada Grand Prix (35 para o Grand Prix de Titanium), 15 para cada Ouro, 7 para cada Prata e 3 para cada Bronze. Creative Effectiveness e Innovation Lions foram incluídos na lista dos Ouros. Para a Ogilvy & Mather foram considerados os prêmios ganhos para a Standard Ogilvy & Mather e também os conquistados como Ogilvy Interactive e OgilvyOne. Nos prêmios da DM9DDB não estão incluídos os três Leões conquistados entre 1983 e 1985 pela DM9, quando a agência era comandada por Duda Mendonça, antes da venda para Nizan Guanaes e Guga Valente, e nem os atribuídos à DM9Rio e à DM9Sul. Para a FCB Brasil, foram somados prêmios da época em que a agência usava a marca Giovanni. No caso da Y&R, não foram incluídos os dois Leões de 1997 da Fischer Justus Y&R – computados para a Fischer. No da Leo Burnett Tailor Made, estão incluídos as conquistas da multinacional antes da mudança de nome, em 2011. Para a Publicis, foram computados os Leões da Publicis Salles Norton, após a fusão de 2003. Na conta da W/Brasil estão considerados os prêmios da W/GGK. Nas conquistas da MPM Casablanca, não está incluído o Leão ganho em 1992, após a venda para a Lintas, nem os dois conquistados pela MPM do Grupo ABC em 2006 e 2007. No caso da Grey, não entraram na conta os dois Bronzes de 2007 e 2009 da Matos Grey e da G2.