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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Quem ganhará Leões em Cannes no futuro?

Etapa 2018 do programa Future Lions, feito pela AKQA em parceria com o Festival, premia dois grupos de estudantes do País

Bárbara Sacchitiello
20 de junho de 2018 - 6h14

Estátua divulga o projeto do Future Lions (Crédito: Eduardo Lopes)

Quem são os jovens que, daqui a alguns anos, estarão no palco do Palais des Festivals para receber os cobiçados Leões? Na tentativa de responder a essa questão impulsionando os talentos da indústria em todo o mundo, a AKQA, há 12 anos, promove o Future Lions, um programa feito em parceria com o Festival de Cannes para incentivar a presença de estudantes no evento e estimular a excelência criativa das novas gerações.

A cada ano, o Future Lions abre inscrições para que grupos de estudantes, de diversos países inscrevam suas propostas de campanhas que façam uso de uma solução tecnológica que, há três anos, não estava disponível no mercado. A proposta é fazer com que as novas gerações incorporem em sua veia criativa as novas tendências e ferramentas da indústria e, com isso, entrem no mercado de trabalho com mais preparo e visões múltiplas.

Em 2018, o briefing entre aos participantes trazia um ousado desafio: “Crie para o Amanhã”. Com essa premissa, 2290 participantes de 386 faculdades e escolas de comunicação de 55 pessoas tentaram materializar suas ideias e participaram do programa, criando uma solução tecnológica diferente para alguma grande marca. Como todos os anos, uma equipe formada por membros da AKQA e do Festival avaliou os trabalhos, escolhendo cinco cases vencedores. Desse total, dois são de estudantes brasileiros e todos são alunos da Miami Ad School, do Rio de Janeiro.

A primeira dupla, buscou sua solução criativa no sol. Alexandre Oliveira e João Muri propuseram uma ideia para a Nationwide em que a distribuição de painéis de energia solar pode ser condicionada à descontos no pagamento de outras contas mensais, estimulando a adoção de um modelo de energia mais sustentável e de custo baixo. Para ambos, a vitória no programa é motivo de muita comemoração. “Desde o primeiro dia em que entramos na Miami Ad School tínhamos como objetivo máximo ganhar o Future Lions. O próprio site do prêmio foi sempre uma fonte de referência de ideias incríveis e, hoje, ver que tem uma nossa lá é uma sensação muito boa. Hoje, qualquer coisa pode se tornar uma ideia e a gente precisa ficar o tempo todo atento e aberto para enxergar novas possibilidades. Isso engloba desde uma nova tecnologia que acabou de sair na China até um meme que acabou de viralizar. Nenhum dia vai ser igual a outro e isso é ótimo”, comemoram.

Já o outro grupo de brasileiros vencedores é formado por quatro alunos, também da Miami Ad School, que tentaram encontrar uma solução para um problema bem presente na sociedade: a disseminação de notícias falas nas redes sociais. Felipe Latgé, Davi Correia, André Pico e Bruno Buhr, criaram uma verificação de notícias que, automaticamente, avalia os conteúdos postados e dá um selo de verificação às notícias verdadeiras. “O trabalho do criativo no futuro var ser algo voltado a pensar marcas e pessoas de forma que ambas sejam voltadas uma a outra. Entender as tendências tecnológicas, do mercado e saber como aplicar no dia a dia será nosso trabalho”, acreditam Felipe e Davi, que veem a vitória no Future Lions como um impulso na trajetória profissional. “Achamos que essa conquista pode ser uma virada na nossa carreira”, apostam.

Os vencedores ganharam o direito de participar da edição de 2018 do Cannes Lions e subiram ao palco para receber a premiação do Future na segunda-feira, 18.

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