Cannes Lions
20 A 24 DE JUNHO DE 2022
20 A 24 DE JUNHO DE 2022
Nas duas áreas do Lions Health, País conquista 3 Pratas (NBS, WMcCann e Y&R) e 1 Bronze (BETC/Havas), a pior performance desde o início destas competições, em 2014
Alexandre Zaghi Lemos
18 de junho de 2018 - 15h56
O Brasil fez em 2018 a sua pior estreia no Festival Internacional de Criatividade de Cannes desde 2014, quando o Lions Health passou a marcar o início do evento. Suas duas competições, de Health & Wellness e Pharma, são as primeiras a entregar Leões, como ocorreu na noite desta segunda-feira, 18. As agências brasileiras conquistaram 3 Pratas (NBS, WMcCann e Y&R) e 1 Bronze (BETC/Havas). Embora em número de Leões, tenha repetido os quatro de 2017, no ano passado houve um Ouro. O retrospecto é bem mais benevolente com o Brasil: 5 Leões em 2016; nada menos que 17 em 2015; e 9 no ano de estreia das áreas, em 2014.
A Prata da WMcCann em Health & Wellness foi para o uso de música (sound design) no filme de animação “A queda”, para Hospital do Amor (novo nome do Hospital do Câncer de Barretos), premiado no mês passado com o Grand Prix de Film Craft no Wave Festival e apontado como favorito a Leões pelo Cannes Preview (evento promovido pelo Estadão). Produção da Zombie Studio com trilha da Loud. Durante o julgamento, a pela subiu de Bronze para Prata (leia mais aqui).
A Y&R conquistou sua Prata também em Health & Wellness, com “Hemoji”, para Santa Casa de São Paulo.
Já a Prata da NBS foi concedida pelo júri de Pharma ao único finalista brasileiro da categoria: “Histórias de inalar”, da NBS criou para a clínica pediátrica Clin Kids, de São Paulo.
E o Bronze da BETC/Havas, conquistado em Health & Wellness, foi para “Pôster solúvel”, criado para a ong Habitat Brasil, que está também no shortlist de Innovation.
No ano passado, os 4 Leões brasileiros foram: Ouro e Prata para “VR Vaccine”, da Ogilvy; e 2 Bronzes para “Gerreiros da Amazônia”, da Little George, e “Iris & Thula”, da AlmapBBDO para Pet Mars.
As 1.482 inscrições no Health & Wellness 2018 geraram 39 Leões: 8 Ouros, 12 Pratas e 18 Bronzes. O Grand Prix de Health & Wellness ficou com os Estados Unidos, para o case “Corazón – Give Your Heart”, da JohnXHannes de New York para Montefiore.
Em Pharma, foram 376 inscrições e 27 Leões: 3 Ouros, 15 Pratas e 9 Bronzes, sem nenhum Grand Prix (saiba o motivo clicando aqui). E o Grand Prix for Good do Lions Health foi concedido para o case “Blind to Speak” da TBWA\India, de Mumbai, para Asha Ek Hope Foundation.
Pela performance no Lions Health, a Agência do Ano foi a Havas Lynx, seguida por Area 23 e Langland; e a Rede do Ano foi a FCB Health, seguida por Havas Health e Publicis Health.
Em seu primeiro dia, o Festival de Cannes deixa a perspectiva de distribuir menos troféus em 2018 (leia mais aqui), mas dá esperanças a 52 campanhas brasileiras incluídas entre os finalistas de Print & Publishing, Outdoor, Design, Mobile e Radio & Audio (veja aqui), as cinco áreas que terão resultados revelados na terça-feira, 19.
Veja também
Veja as campanhas mais premiadas do mundo
Com menor acúmulo de Leões nas líderes do ranking do Festival de Cannes, case australiano "Palau Pledge", criado pelo brasileiro Gustavo Vampré, lidera lista global
A vida após o Grand Prix
Como os departamentos criativos de Africa e Grey lidam com a nova responsabilidade trazida com o reconhecimento no Cannes Lions