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20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Criando para marcas: isso te traz alegria?

O método de Marie Kondo poderia ser útil para criativos e planners em agências na saga de entender as ideias que trazem alegria e aquelas que apenas nos apegamos por motivos errados


18 de junho de 2019 - 8h30

A fadinha da organização sem defeitos, Marie Kondo, passou por Cannes para levar a palavra do método konmari. Seguidores e futuros convertidos na busca secreta de como organizar a bagunça da vida fizeram fila para a personal organizer PRO que já fez parte da lista das 100 pessoas mais influentes da revista Time. A mágica que já tinha feito Marie virar best-seller com o livro “A mágica da arrumação” (“the life-changing magic of tidying up: the art of decluttering”), foi impulsionada com a série na Netflix “Ordem na casa com Marie Kondo” e transformou a japonesa em ícone cultural global da organização e do minimalismo no lar.

O método consiste basicamente em ensinar as pessoas a valorizarem o que tem em suas casas, mantendo apenas as coisas que trazem alegria. Mais do que apenas descartar itens, é sobre acumular menos coisas e amar aquelas que você decide manter em uma gaveta próxima.

Fiquei pensando em como esse método poderia ser útil para criativos e planners em agências na saga de entender as ideias que trazem alegria e aquelas que apenas nos apegamos por motivos errados. Como uma coleção de revistas antigas ou uma calça dois números menor, às vezes acumulamos por um apego exagerado ao passado ou por uma ansiedade com relação ao futuro.

Marie ensina que arte de organizar as coisas também é a arte de vasculhar a alma delas e o que realmente importa. Uma reflexão essencial para os tempos de ideias que já nascem com cara de requentadas. Ideias com alma, que nos tocam, são aquelas com o poder de espalhar alegria.

Outra lição importante do método é o valor da #gratidão. Gratidão às coisas e às ideias que deixamos para trás. Elas também nos ajudam a refletir sobre as reais necessidades das pessoas. Em uma realidade cada vez mais complexa e caótica, a organização das ideias dá um senso de controle e auto-confiança para seguir adiante.

A ideia parece quase ingênua a princípio, mas Marie tem feito até famílias de culturas super acumuladoras como a norte-americana, repassar toda a casa a limpo para manter apenas aqueles itens que trazem uma faísca de alegria. O sucesso de konmari demonstra como o excesso de tudo tem deixado as pessoas sobrecarregadas emocionalmente, sem conseguir abrir mão até de coisas que não fazem nenhum sentido.

A próxima vez que você ficar frente a frente com uma ideia, por que não perguntar: isso me traz alegria?

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