17 de junho de 2019 - 15h26

Hoje, meu primeiro dia em Cannes, tive a sorte de participar de quatro painéis muito bacanas. Apesar de temas e palestrantes muito distintos, uma coisa foi comum a todas eles: experiência.

E o que ficou claro é que as marcas precisam dar aos consumidores muito mais que voz. Elas precisam e devem ser provocadoras de experiências. Experiência com consumidor é a escolha entre estar vivo e estar vivo. Para isso, as marcas precisam se humanizar e, cada vez mais, democratizar suas experiências.

Se humanizar passa por entender exatamente o que o consumidor espera encontrar toda vez que se conecta com a marca. E olha que paradoxo: através da inteligência artificial, é uma máquina que vai nos falar isso.

Entendendo cada vez mais essa equação, deixaremos de ser “content makers” para ser “connection creators”, criando uma conexão muito mais profunda entre marcas e fãs.

Deixaremos de ser somente “transmitters” para sermos “interactors”, criando assim mais conectividade entre o business e o consumidor.

Deixaremos de ser só “product makers” para sermos, de fato, “experience creators”, permitindo que o consumidor perceba seu envolvimento no momento de criação de um produto, por exemplo.

O consumidor hoje não compra um carro pensando somente que ele vai conseguir fazer um trajeto de ida e volta. Ele quer conexão, inteligência e perceber de fato que esse produto foi desenhado para ele. A Mercedes-Benz, por exemplo, tem hoje um departamento de Consumer Experience(CX), entregando experiências personalizadas de marca para cada consumidor. Dessa forma, a Mercedes escolheu permanecer no game.

Pois como disse Maya Angelou: “People will forget what you said. People will forget what you did, but people will never forget how you made them feel.”

E no meu primeiro dia em Cannes, EXPERIÊNCIA foi também o que mais vivenciei aqui, hoje. E que venham muito mais nos próximos dias…