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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


13 de junho de 2019 - 17h21

Ir pra Cannes é expectativa na certa.

Com relação ao trabalho que você manda, de como ele vai ser recebido lá e também com relação ao que espero conhecer e aprender.

Uma coisa que sempre me acompanha quando vou, além desta ansiedade, é a empolgação do meu primeiro Festival. Depois de algumas idas, vou pra mais uma primeira vez. Todo painel, toda palestra, todo trabalho que vejo nas salas de exibição e corredores ainda continuam sendo vistos com a mesma curiosidade, a mesma surpresa de conhecer algo novo, que senti na minha primeira ida.

E nessa empolgação, me veio uma lembrança. De um momento recente que presenciei e que tem a ver com minha expectativa com Cannes.

Em abril, no encontro global do grupo DDB, Keith Reinhard – chairmain emérito do grupo – quando perguntado sobre o futuro do negócio diante de todas as transformações que estão impactando nosso mercado, levantou calmamente de seu lugar na platéia (sim, ele estava humildimente misturado entre nós) e, com sábias palavras, acalmou o coração de todos ao abordar os dois assuntos que mais se profetizam em Cannes: mudanças e transformações.

E Keith mandou: “Existe muita ênfase sobre as coisas que estão mudando. Mas tem se dado pouca ênfase sobre as coisa que nunca vão mudar: o poder das idéias, o poder das conexões humanas”. E Cannes é sobre isso. Sobre este poder que nunca vai mudar. E que fica maior quando acopla dados, jornadas, plataformas, experiências, influências, métricas, ferramentas, hiper clusterizações, etc, etc, etc. Mas não dá pra falar só disso.

Então embarco querendo ver as coisas que não vão mudar. As conexões humanas, o poder das histórias, as IDEIAS. Elas dão sentido a todo o ferramental, a todas as mudanças e reinvenções do festival. Como Keith comentou “as idéias diferenciam o que é digital disruption de digital distraction”. Nos vemos em Cannes.

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