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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Vai Brasil

A minha expectativa está mais alta para o Palais, com sua seleção de jurados brasileiros e bons trabalhos desse ano, do que para a seleção na Rússia


19 de junho de 2018 - 10h47

A vinda pra Cannes nunca é fácil. As conexões são sempre cruéis e o fuso horário maltrata um pouco, especialmente para quem veio em um voo diurno, como foi meu caso. Na vinda ainda encarei uma troca de aeroportos em Paris que renderam 2 horas no trânsito da cidade luz.

Depois de quase 18 horas de deslocamento, finalmente fui me preparar para a última fase do Young Director Award: ver os filmes selecionados para a Shortlist de 2018.

Apesar do cansaço, a sensação é de que começamos melhor em Cannes do que na Copa do Mundo.

No Mundial, o empate com a Suíca desceu quadrado. Foi um balde de água fria nas expectativas que estavam começando a esquentar.

Aqui em Cannes, além de termos ótimos filmes no YDA, toda a torcida pelo Leão do The Fall, dos amigos Eiji e Conde, valeu a pena. O filme que emociona muito e nos traz algumas lágrimas, foi fruto de uma daquelas produções feitas com o coração e com a raça. Bem diferente de nossa seleção de influenciadores jogadores na Rússia.

A minha expectativa está mais alta para o Palais, com sua seleção de jurados brasileiros e bons trabalhos desse ano, do que para a seleção na Rússia.

De qualquer jeito espero que o Tite me faça mudar de opinião.

Vai Brasil!

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