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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

A reinvenção de Cannes

O festival ampliou seu escopo, incorporou o interesse pela inovação, passou a cortejar as startups e impôs maior rigor as premiações


15 de junho de 2018 - 11h32

Faz um tempo que não vou à Cannes. Na última vez que estive no festival, há quatro anos, tive a sensação de que algo estava errado e que todos estavam tentando “salvar o mundo e ganhar um Leão com um fantasminha”. Afinal, quem nunca? Então, resolvi pular fora e buscar outras fontes de inspiração: conheci o SXSW, explorei a NRF, enfim, Cannes de alguma forma parecia ter se tornado um exercício hedonista e sem muito propósito, havia coisa mais interessante para explorar no mundo.

Quando surgiu no ano passado a polêmica envolvendo os grandes grupos que estavam ameaçando fazer o mesmo dropout que eu mesmo já havia feito há alguns anos, aplaudi. Era isso! Cannes precisava de um sacode! Fiquei empolgado com o novo formato, com a proposta de um festival que sem abandonar sua essência, a criatividade, ampliou esse seu escopo para incorporar o interesse pela inovação, um festival que corteja as startups, que se coloca de maneira mais rigorosa com as premiações, relacionando-as de uma forma mais real à atividade de promover diferenciação e resultado para as marcas.

Estou embarcando para Cannes com novos olhos, esse ano, com o olhar de principiante, afinal estou lançando uma nova empresa e, é com o olhar também de novo empreendedor que estou indo explorar a Cote D’Azur.

Cannes é a celebração do que mentes criativas e inquietas são capazes de realizar, o respeito à realização me parece um salto incrível e um back to basics essencial. Ah! Espero que o rosé do Martinez não tenha passado por nenhum tipo de inovação!

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