14 de junho de 2018 - 16h31

Cannes 2018, com certeza, vai ficar na minha memória por muitos e muitos anos.

Primeiro, porque terei a honra de representar o Brasil mais uma vez como jurado do festival – a primeira foi em 2009, quando a categoria (e a palavra) Cyber ainda fazia(m) sentido.

Segundo, porque terei a sorte de julgar uma categoria que, pra mim, é uma das mais legais: Innovation – que faz jus ao nome não só pelos tipos de trabalho inscritos mas também pela maneira como eles são apresentados: foi o primeiro a convidar os finalistas para defenderem suas ideias no palco.

Mas acima de tudo porque, depois de 13 anos indo a Cannes, pela primeira vez eu vou passar a maior parte da minha semana vendo trabalhos que ainda não estão 100% finalizados.

Afinal, em um festival que celebra e premia o melhor do ano anterior, essa categoria é a única que olha exclusivamente pro futuro.

E enquanto todo o resto foca no “olha o que nós fizemos”, eu estarei voltado pro “olha o que vamos fazer”.

Bora ver o que o futuro nos reserva.