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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


21 de junho de 2017 - 16h18

O segundo dia em Cannes foi marcado pelo conceito Big Data, uma imensa quantidade de dados anônimos gerada por usuários conectados que, se bem usado, define muito bem o perfil de uma pessoa e consumidor.

Com esse raciocínio se estruturou a palestra “Melody, Harmony and Metadata: Understanding People”, da Spotify, que convidou a cantora Dita Von Teese para uma conversa ou, melhor, quase um interrogatório.  Através de seu perfil de usuária de Spotify, a empresa fez um levantamento de seus dados e conseguiu traçar, por meio do seu gosto musical, um perfil apurado sobre ela.

O condutor da palestra Adam Bly, vice-presidente da Spotify, mostra alguns dados para Dita e questiona a respeito. Dados como o motivo de ouvir tantos artistas pré anos 60, algo incomum, segundo Adam, para pessoas de sua idade. Logo em seguida ela respondeu, que esse tipo de música é o que ela mais gosta e inspira o seu trabalho. E outros  dados tal como, as música dos anos 80, por exemplo, The Cure e The Smiths, que ela escuta muito nos finais de semana. Adam pergunta o porquê e Dita comenta que é pelo fato de passar os  finais de semana em casa com seu namorado, que é da geração anos 80, curtindo enquanto cozinham e descansam.

Esses são alguns exemplos das várias hipóteses criadas pelos dados da Spotify de Dita e questionada por Adam. Realmente, aquilo ouvimos em streaming diz muito o que somos e como agimos, essas informações estão sendo registrada diariamente para serem interpretadas. Pensando nisso, é importante observar e refletir: diante desse contexto, até onde esses levantamentos de dados podem chegar com o desenvolvimento da tecnologia?

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