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21 de junho de 2017 - 10h59

Dados são o novo petróleo do século XXI. A frase é o jargão deste ano aqui, e você pode levar muitos para pensar que é o novo viral, e não dar a devida importância a ela. Mas não se engane: o uso da tecnologia para coletar, analisar e personalizar mensagens é a ferramenta mais impactante da propaganda em décadas. É como ser míope e, de repente, colocar óculos. Dúvida? Uso de dados e mídia digital foram decisivos para eleição do Trump e para a saída do Reino Unido da União Europeia.

Chuck Potter conduziu uma ótima conversa com Sabrina Siddiqui, do jornal The Guardian , e o professor de Stanford Michal Kosinski. As pegadas digitais que todos nós deixamos, hoje, e só irá aumentar, fazem com que marcas, governos e qualquer um que queria vender uma ideia seja capaz de entregar algo que irá funcionar com você sob uma precisão inacreditável. Analisando 70 likes que você deu, o software te conhece melhor que seus amigos. Com 300, a precisão é maior que da sua esposa. Amedrontador, não?

Sim, o papo passou muito pela discussão ética e possíveis mecanismos de controle. Muitas perguntas foram deixadas no ar, mas uma conclusão é que as pessoas não estão cada vez mais preparadas para questionar o conteúdo que chega até elas.

Para quem trabalha para marcas, que tem de vender algum produto, fazer campanhas sem uso das ferramentas é como entrar em uma corrida contra o Usain Bolt.

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