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20 de junho de 2017 - 9h19

Se pudesse definir a noite desta segunda-feira, em poucas palavras, o que é virtualmente impossível, o título desse post talvez fizesse justiça

Pense bem. Pela primeira vez, tive a chance de conhecer de perto alguns dos melhores trabalhos da indústria pela qual sou apaixonada. Aplaudi pessoalmente colegas da nossa agência que tiveram seu empenho reconhecido em categorias que fazem toda a diferença, para além do PR, como a Glass, espelho da causa de igualdade de gênero.

Em poucas horas, vi com clareza a direção que estamos tomando: já não basta ajudar a dar visibilidade para o que fora criado; tampouco criar pelo poder da criatividade. É criar para o impacto. Humano, palpável, sem barreiras, e de longo prazo.

Essa capacidade de gerar valor por mais do que alguns dias ou meses de campanha foi apontada pelo júri como uma das métricas mais importantes para definir os finalistas em PR, ao lado de mecanismos de mensuração eficientes. Fiquei particularmente tocada por alguns trabalhos listados que tiveram não só fôlego de atravessar o hoje, mas sobretudo o poder de construir para o amanhã.

Um amanhã com menor taxa de evasão escolar pelo simples fato de crianças terem roupas limpas para vestir ou porque lavar as mãos se tornou um hábito colorido. Um amanhã em que a solidariedade virará moeda para unir famílias novamente. Em que pequenas grandes meninas se sentirão empoderadas para liderar a si mesmas, empresas e países inteiros; em que poderão viver suas primeiras décadas sem cortes tão profundos.

Olhando bem, de novo, faz todo sentido que essas campanhas toquem crianças e jovens de comunidades tão diversas em todo o planeta. Se é o impacto que buscamos, que o façamos em escala, em magnitude. Se é o longo prazo, construir um amanhã para eles e elas vem não como um requisito a ser avaliado por um painel de jurados. Mas, sobretudo, como uma reafirmação de compromisso com as próximas gerações, que todos fazemos enquanto cidadãos, pais e mães.

Claro que outras campanhas foram grandes fontes de inspiração. Tivemos a certeza que não há o “outro”, usando como prova irrefutável o próprio sangue; que a sensação de segurança não se limita à uma geolocalização do Facebook; que o corpo do homem não é uma armadura. E, com isso, contribuímos para transformar causas em movimentos, com impacto direto também nesta geração.

Ainda sob impacto, digo que nunca tive tanto orgulho de quem nos propusemos a ser e do papel que nos comprometemos a desempenhar, enquanto profissionais de comunicação, quando trazemos para a gente a responsabilidade dessa criação, do zero.

Tem sido nosso foco aqui na Weber Shandwick: nossa habilidade de unir criatividade e estratégia para campanhas integradas. E como habilidosamente conectar as marcas dos nossos clientes, seus produtos e serviços, com histórias e atitudes poderosas. Está aí o grande desafio que nos move todos os dias.

Há muito ainda a ser dito sobre as escolhas deste ano, mas neste exato momento escolho apenas celebrar o fato de que o mundo das Relações Públicas nunca foi tão excitante, transformador e aberto para quem quiser contribuir. E que aprendamos, uns com os outros, à medida em que somamos para fora: de cubículos, categorias e instituições.

Que venha o amanhã!

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