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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


19 de junho de 2017 - 12h29

Calma, pode ler tranquilo: não se trata de um daqueles textos saudosistas falando que Cannes era bom mesmo no tempo em que se passava horas trancado numa sala vendo “reclames” do mundo todo. O ponto aqui é como o festival se adapta cada vez mais rápido a um mundo que muda mais rápido ainda. Palestras e workshops sobre VR, AR, AI e IoT, contei umas quatro só no fim de semana. Enquanto numa sala ensinam a usar arduino, na outra terá apresentação de start-ups. E o Lions Innovation mal começou. Veja bem: o papo não é como será, mas como está sendo. Afinal, várias marcas já estão usando essas tecnologias para se conectar cada vez mais com seus consumidores.

Outra coisa muito interessante é que o festival saiu de vez do Palais e chegou até a areia da praia e aos barcos ancorados com o evento; minipalestras, demonstrações de novas tecnologias, tudo acompanhado de um wi-fi de alta velocidade e um ótimo app que permite que, mesmo estando ali fora, você não perca nada lá dentro. Ou seja, o festival entendeu definitivamente o que muita vovó e vovô já vem fazendo há muito tempo no Facebook, Instagram, grupos de WhatsApp e Snaps da vida: se adaptando rápido para se manterem conectados com os netinhos.

Ok, já que o texto está acabando, vou fazer só um comentário saudosista, porque nem tudo aqui vem evoluindo. Fiz minha credencial no sábado, a moça me entregou o crachá e “au revoir”. Como assim? E o programa, os convites, as revistas bacanas, a camiseta que nunca serve direito e a inconfundível bolsa de pano do festival? Naturalmente, ela apontou pro lado e disse: pode pegar ali o que quiser. Sim, meus senhores, além de filas intermináveis, palestras que você não consegue entrar, agora, o festival instituiu o self-service mais caro do planeta. Bom, virei pra ela e perguntei se podia pegar um leão também.

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