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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022


17 de junho de 2017 - 19h50

Certa vez, o Fernando Diniz, amigo e também colunista aqui do Diário de Cannes, me falou durante um brainstorm que criar uma campanha ou contar uma história é basicamente pegar algo óbvio e olhar por muitos pontos de vista diferentes até encontrar algo que seja único.

Este primeiro dia aqui em Cannes foi exatamente assim/ Foram vários pontos de vista interessantes sobre o mesmo assunto: criatividade.

Primeiro, uma palestra superinteressante da McKinsey, com uma visão repleta de dados mostrando por “a” mais “b” que a criatividade é um grande negócio. Um ponto que me chamou a atenção foi que, apesar de 75% das empresas assumirem tomar decisões rápidas, apenas 11% são capazes de assumir riscos. Ou seja, os dados derrubam a tão firmada parceria entre liberdade para errar e criatividade.

Por outro lado, a palestra da Rothco foi pelo caminho inverso. Eles mostraram como em uma situação onde não havia mais absolutamente nada a perder, foram capazes de criar uma campanha incrível para o banco irlandês AIB. E, o melhor, a ideia foi o centro de tudo. Muito improviso e criatividade aliados a uma parceira com uma liga de futebol amadora. Frases como “Fail is the price you pay for greatness” foram mostradas e comprovadas por meio de grandes peças.

Em um momento de grandes questões sobre os modelos de negócios de agências e consultorias, um fato é certeiro: a criatividade continua sendo um grande negócio para todos. Seja lá por que ângulo do prisma você olha.

 

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