15 de junho de 2017 - 17h39

Para mim, o Cannes Lions sempre foi uma oportunidade de ver coisas novas. De se surpreender com trabalhos brilhantes respondendo à briefings recorrentes e chatos. Com a Internet, ficou mais difícil ser totalmente surpreendido, uma vez que muitas campanhas, peças e ações já chegam em Cannes com milhões de likes. De qualquer maneira, o que eu espero ver por lá:

– Campanhas incríveis que, por um milagre, ainda não estejam nas listas do que deve ganhar leão em Cannes (sempre há)

– Menos amigos reclamando da quantidade de reuniões das redes (Por que levar todo mundo pra lá e enfiar numa sala de reunião? A vídeo conferência não foi inventada pra isso?)

– Evangelizadores digitais ficando sem assunto, uma vez que o termo “digital” nem deve mais ser usado

– Ninguém falando sobre fantasmas. Especialmente quem fez sua carreira aproveitando-se deles e hoje diz que abomina

– Clientes brasileiros embasbacados com a produção audio-visual dos gringos e chegando à conclusão de que, sim, suas verbas de produção nem sempre condizem com o que pede o roteiro

– O Brasil brilhando como sempre. Muita gente infelizmente não percebe como é importante o Brasil ir bem em festivais. Isso colocou o país no radar da indústria mundial. E abriu as portas para dezenas e dezenas de publicitários brasileiros que brilham em agências do mundo inteiro

– Meus amigos do mercado. Ô coisa mais difícil marcar almoço com eles aqui em São Paulo