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Cannes Lions

20 A 24 DE JUNHO DE 2022

Análise: Cannes troca óculos de sol por um de VR

Fred Saldanha, ECD da Huge NY e jurado de Innovation no ano passado, analisa o shortlist de 2017 para o Meio & Menasgem


16 de junho de 2017 - 12h59

Fred Saldanha

Por Fred Saldanha, ECD da Huge NY

Todo ano tem uma modinha no Festival de Cannes. Lembra quando teve a das vending machines? Parecia que toda ideia tinha que caber numa traquitana. Virou até sinônimo de categoria.

Pois bem, mas o assunto aqui é sobre o shortlist de Lions Innovation 2017. E se ele pode indicar alguma coisa, Realidade Virtual parece ser uma das tecnologias preferidas. Talvez seja por estar cada vez mais acessível, com grandes marcas investindo alto em conteúdo e em produtos. Ou talvez seja só uma simples coincidência. Mas ainda é cedo para tirar conclusões.

A dura realidade do shortlist de Innovation é que os famigerados vídeo cases não valem nada. Um bom vídeo case, com roteiro esmerado e produção de cinema, pode garantir 5 minutos de fama mas não garante um Leão. Por que para levar o Leão de Innovation a agência vai ter que fazer uma apresentação da sua ideia (sem recurso ao vídeo case) e depois ser metralhada por perguntas dos jurados. Desde que a categoria foi criada, já vi belíssima ideias morrerem na praia com uma simples e inocente pergunta. E na era do fake news, o que não falta também é vídeo case fake.

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